No Rastro do Boi #1
A rastreabilidade da carne bovina no Brasil a um mês da COP30
Apresentação
No Rastro do Boi é um espaço dedicado a acompanhar a construção da rastreabilidade da carne bovina no Brasil. Aqui, reunimos análises, reportagens e reflexões sobre os avanços, desafios e discussões desse processo — de políticas públicas a práticas no campo, passando pela comunicação, pela transparência e pelos impactos sociais e econômicos dessa transição.
O projeto nasce com o propósito de documentar o debate sobre a rastreabilidade, reunindo informações dispersas, principalmente no que tange a narrativa de diferentes setores, tornando acessível a trajetória de uma agenda que está redesenhando não só a pecuária, mas a alimentação e o que representa a carne para o brasileiro.
As publicações são produzidas e organizadas por uma rede de colaboradores que atua em diferentes frentes comprometidas em construir um olhar plural e crítico sobre o tema.
Logo, nosso site também estará no ar, com a proposta de ser um arquivo vivo sobre a rastreabilidade e o futuro da carne no Brasil.
Boa leitura!
Faltando poucos dias para a COP30, seguimos acompanhando um cenário em que a disputa pelas narrativas climáticas se intensificam. Este boletim reflete justamente os desafios de comunicar rastreabilidade em meio a pressões políticas, tensões regulatórias e expectativas crescentes sobre o papel do Brasil nas negociações globais.
Nesta edição de estreia, reunimos análises e eventos que mostram como as agendas agropecuária e climática estão se entrelaçando na prática nas políticas públicas, na comunicação com e para produtores e as discussões internacionais. Um momento decisivo em que comunicar bem é, quem sabe, um novo caminho para a sustentabilidade.
Estratégias de sequestro de pautas ambientais ganham força no setor agrícola
Um estudo apresentado recentemente pela Base.Lab mostrou como setores ligados ao agronegócio têm intensificado estratégias de comunicação para se apropriar das pautas climáticas e ambientais. O levantamento detalha a atuação coordenada de influenciadores políticos e organizações setoriais que utilizam redes sociais e publicidade digital para suavizar a imagem do setor.
Segundo a análise, apenas entre maio e agosto de 2025 foram identificados mais de 40 anúncios veiculados em plataformas do grupo Meta, alcançando cerca de 30 milhões de usuários. Essas peças reforçam narrativas que tentam reposicionar o produtor rural como protagonista da preservação ambiental, buscando deslocar a responsabilidade do agronegócio.
As estratégias envolvem a difusão de informações distorcidas sobre a Amazônia, em que dados corretos são reconfigurados para minimizar a percepção do problema do desmatamento. Em conjunto com publicações com linguagem amigável e com forte viés político, buscado conquistar públicos não radicalizados e reforçando a ideia de que apenas uma pequena parcela dos produtores é responsável pelas irregularidades.
A análise alertou que este movimento, se não for contraposto, pode consolidar uma nova identidade pública do agronegócio nas próximas décadas, com forte impacto sobre o debate climático nacional e internacional, especialmente diante da proximidade da COP30.
Programa de pecuária sustentável do Pará aposta em rastreabilidade e comunicação digital
Criado em 2023, o Programa de Pecuária Sustentável do Pará estabeleceu a meta de garantir a rastreabilidade completa do rebanho estadual até 2026, aliando-a a compromissos de regularização ambiental e fortalecimento da governança na cadeia da carne. A estrutura do programa conta com um conselho gestor multissetorial composto por secretarias estaduais, órgãos públicos e representantes da sociedade civil, reunindo governo, produtores rurais, indústria, agricultura familiar e organizações não governamentais.
Uma das principais inovações do programa é a criação dos Núcleos de Apoio ao Produtor (NAPs), iniciativa conjunta das organizações TNC (The Nature Conservancy), IDH e Agni. Eles foram concebidos para oferecer apoio direto e gratuito aos produtores rurais e orientá-los nos serviços de regularização ambiental, requalificação comercial e rastreabilidade com foco prioritário nos pequenos produtores (propriedades de até quatro módulos fiscais - aproximadamente 300 hectares).
Os NAPs atuam a partir de três eixos principais: atração e engajamento, atendimento orientador e atendimento especializado. Servindo como porta de entrada para diagnósticos individualizados das propriedades, o NAP Balcão é o primeiro contato e o direcionamento para serviços técnicos, oficinas e capacitações no programa.
O primeiro núcleo foi inaugurado no município de Novo Repartimento, na sede da Secretaria Municipal de Agricultura, marcando o início da estruturação territorial do programa. Já o segundo está em fase final de planejamento e deve ser inaugurado em Altamira ainda neste mês de outubro.
Porém, a equipe do programa tem enfrentado desafios diante da disseminação de críticas e desinformação nas redes sociais, especialmente por parte de atores públicos da região que questionam a política de rastreabilidade. Diante desse cenário, o grupo responsável pelo programa tem priorizado narrativas construtivas e estratégias de comunicação governamental que valorizem o papel do produtor rural e evitem confrontos diretos, concentrando esforços em pautas como rastreabilidade e transparência da cadeia.
Um dos temas mais debatidos tem sido a importância de transformar a comunicação com os produtores. Relatos recentes de oficinas em Altamira mostraram que muitos produtores desconfiam de sites oficiais e preferem se informar por WhatsApp e Instagram.
O que tem impulsionado propostas de comunicação de criação de canais de WhatsApp dedicados à difusão de informações simplificadas sobre rastreabilidade, facilitando o acesso às orientações do programa, além de fortalecer a comunicação pública e combater informações distorcidas sobre o setor. A ideia é automatizar parte da produção de conteúdo técnico e tornar as mensagens mais acessíveis, com foco em vídeos, infográficos e respostas rápidas para dúvidas frequentes de produtores.
Nesse sentido, fica cada vez mais evidente que é necessário que haja interlocutores para alcançar os médios e pequenos pecuaristas, fortalecendo a adesão às práticas de rastreabilidade. Também é importante que a comunicação formal seja feita por vozes reconhecidas no próprio setor, como técnicos, produtores ou representantes agrícolas, evitando a impressão de que o programa é uma iniciativa externa para garantir que a mensagem chegue ao seu destino.
Projeto na Alepa tenta barrar decreto da rastreabilidade bovina
Na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), o debate sobre rastreabilidade ganhou um novo capítulo com a apresentação do Projeto de Decreto Legislativo nº 02/2025, de autoria do deputado estadual Rogério Barra (PL). O texto propõe travar os efeitos do Decreto Estadual nº 3.533/2023, que criou o Programa de Pecuária Sustentável do Pará e o Sistema de Rastreabilidade Bovídea Individual do Estado (SRBIPA).
O parlamentar argumenta que o decreto teria extrapolado o poder regulamentar do Executivo ao tornar obrigatória a identificação individual do rebanho bovino, tema que, segundo ele, já é tratado pela legislação federal como medida voluntária. O projeto reflete a resistência política de parte do setor agropecuário à política estadual de rastreabilidade e ecoa críticas já difundidas nas redes sociais, que apontam o programa como “abusivo” e “inconstitucional”.
A proposta ainda será analisada pelas comissões da Alepa, mas evidencia o embate crescente em torno da rastreabilidade, pauta que divide opiniões no estado e que está no centro das políticas de sustentabilidade e regularização da cadeia da carne paraense.
Veja o vídeo de Vinicius Borba, advogado, produtor rural e Presidente da Associação de Produtores Rurais da Amazônia (APRIA):
União Europeia adia, de novo, a lei antidesmatamento
A União Europeia anunciou que a entrada em vigor da sua lei antidesmatamento será adiada pela segunda vez. A medida, que deveria começar a valer no final deste ano, ganhou mais um ano de prazo. O argumento oficial foi técnico: segundo a comissária de meio ambiente, o sistema de registro poderia não suportar a quantidade massiva de informações que as empresas precisariam enviar. Na prática, porém, a decisão também reflete a pressão de parceiros comerciais como Estados Unidos, Brasil, Indonésia e Índia, e de setores empresariais que alegam não estar preparados para cumprir as exigências.
A lei, aprovada em 2021 como parte do Pacto Verde Europeu, tem como objetivo impedir que consumidores do bloco adquiram produtos ligados ao desmatamento. A lista inclui café, cacau, borracha, madeira, óleo de palma e carne bovina. Para acessar o mercado europeu, depois da lei aprovada, empresas precisarão comprovar que suas cadeias de produção são livres de desmatamento, com base em dados georreferenciados e rastreabilidade comprovada.
O tema não é novo. No final de 2024, a implementação já havia sido adiada por um ano diante de protestos de agricultores europeus e das dificuldades de adaptação da indústria. Agora, o novo adiamento reforça a percepção de que, embora a lei represente um marco regulatório inédito, sua execução enfrenta grandes barreiras técnicas e políticas. Ainda assim, o compromisso da União Europeia permanece: a expectativa é de que a legislação entre em vigor de forma integral no novo prazo definido.
Para o Brasil, como sabemos, essa decisão é particularmente relevante, já que o país é um dos maiores exportadores de commodities que estão no escopo da lei e, ao mesmo tempo, carrega o peso de ter sua imagem constantemente associada ao desmatamento.
O cenário acende mais uma vez o alerta da fragilidade das iniciativas de rastreabilidade atuais na cadeia da pecuária, uma vez que uma parcela de produtores já adota práticas de regularização e busca atender padrões internacionais, o atraso na regulamentação pode prolongar a falta de reconhecimento desses esforços e colocar em risco a narrativa de que a adoção da rastreabilidade faz parte da solução.
Carta do Agro para a COP30: posicionamento da CNA mira financiamento e reposicionamento na agenda climática da COP30
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) publicou sua carta de posicionamento para a COP30, em Belém, buscando consolidar o agro como protagonista da agenda climática global. O foco no financiamento climático costura todas as propostas, desde a ampliação de fundos e instrumentos financeiros até a defesa de políticas adaptadas às realidades nacionais. Ao mesmo tempo, o documento representa uma tentativa clara de mudar a narrativa internacional sobre o agronegócio brasileiro, apresentando-o como parte da solução frente à crise ambiental.
Um dos pontos de destaque é a posição contrária do setor a medidas unilaterais adotadas por países desenvolvidos sob justificativas ambientais, como o Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM) e o Regulamento Antidesmatamento da União Europeia (EUDR). Para a CNA, tais instrumentos impõem barreiras comerciais disfarçadas de políticas climáticas, gerando custos desproporcionais aos produtores dos países tropicais. Por isso, a carta recomenda que o Brasil defenda, nas negociações de Belém, que as transições justas sejam moldadas às circunstâncias nacionais, com políticas de incentivo, capacitação e financiamento voltadas a agricultores que adotem práticas sustentáveis.
Ao apresentar a nova Agenda de Ação da Presidência da COP30, a CNA destaca a importância de que as ações brasileiras de mitigação e adaptação sejam oficialmente incorporadas aos resultados da conferência, demonstrando a participação ativa dos produtores rurais no fornecimento de soluções climáticas. A entidade também propõe que a agricultura tropical tenha reconhecimento específico no Global Stocktake (balanço global) e defende a criação de um mandato próprio sobre agricultura tropical dentro do Acordo de Paris.
A CNA ainda endossa o Roadmap Baku–Belém, iniciativa que reúne ministros de finanças das últimas COPs para propor reformas nos bancos multilaterais, expansão de fundos climáticos e criação de plataformas nacionais de investimento sustentável. A entidade cobra mecanismos concretos de acesso a crédito e investimento privado, afirmando que aumentar a ambição climática sem recursos seria inviável para países em desenvolvimento.
Em outro trecho, a carta se alinha ao Trabalho Conjunto de Sharm El-Sheikh, criado para conectar agricultura, segurança alimentar e ação climática. A CNA defende que o fórum seja usado para reconhecer o papel estratégico da agricultura tropical na mitigação de emissões e na oferta de alimentos, representando uma oportunidade de dar visibilidade a políticas agrícolas bem-sucedidas, como o Plano ABC+, o RenovaBio e o Caminho Verde Brasil. A proposta é projetar o Brasil como referência em produção sustentável, mostrando que produtividade e descarbonização podem andar juntas.
A seção sobre transição justa aprofunda esse raciocínio quando a entidade reconhece que o principal desafio está nas diferentes interpretações do conceito entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e para a CNA, qualquer debate sobre o tema deve estar ancorado no princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas (CBDR), reconhecendo a necessidade de meios de implementação especialmente financiamento, capacitação e transferência de tecnologia para viabilizar a transição rumo ao desenvolvimento sustentável e à erradicação da pobreza.
Nesse sentido, recomenda que os negociadores brasileiros priorizem nas discussões sobre transições justas: o incentivo a meios de implementação voltados à agricultura de baixo carbono; a criação de políticas de apoio a agricultores que reduzam emissões e ampliem o sequestro de carbono; o reconhecimento dos co-benefícios da agricultura, como geração de empregos e fortalecimento das economias locais; e, por fim, a garantia de que o JTWP (programa de trabalho sobre transição justa) não legitime medidas comerciais unilaterais com justificativas climáticas, dado o impacto desproporcional que tais instrumentos impõem aos países em desenvolvimento.
O texto final dedica ainda uma reflexão sobre a Amazônia, sintetizando o espírito da carta ao chamar atenção para o “paradoxo amazônico”: uma região rica em recursos naturais, mas marcada pela pobreza e pela falta de infraestrutura. Pontuando que políticas de conservação não podem ignorar a presença humana e que a produção sustentável precisa ser parte da solução. A carta defende regularização fundiária, crédito acessível e valorização da produção de alimentos como caminhos para conciliar conservação e desenvolvimento.
Position Paper da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
Da pastagem à COP30: carne brasileira de baixo carbono ganha destaque no Jornal Nacional
O Jornal Nacional iniciou uma série especial sobre a produção de alimentos em meio às mudanças do clima, e o episódio exibido em 7 de outubro apresentou técnicas inovadoras que estão mudando a maneira como o Brasil produz carne bovina. A reportagem, assinada por Tiago Eltz e Daniel Torres, mostrou de forma acessível o que pesquisadores e produtores já vêm defendendo há anos: é possível reduzir emissões e, ao mesmo tempo, aumentar produtividade e rentabilidade, narrativa que vem se consolidando entre os especialistas de comunicação como temos acompanhado.
A reportagem apresentou os dados do SEEG/Observatório do Clima, que mostra o Brasil como o quinto maior emissor de gases de efeito estufa, onde a pecuária responde por cerca de 20% dessas emissões, o que transforma o setor em peça-chave da agenda climática. Pesquisadores da Embrapa destacaram que essa condição não é apenas um problema, mas também uma oportunidade de liderança: o país pode se posicionar “na fronteira da produção sustentável de carne bovina”.
Entre as práticas apresentadas estão o uso de aditivos alimentares capazes de reduzir em até 40% a produção de metano, a seleção genética de animais com menor emissão, a recuperação de pastagens degradadas e os sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta (testados há mais de três décadas em Campo Grande – MS). Esses sistemas permitem aumentar o sequestro de carbono no solo, reduzir a necessidade de novas áreas e manter a produtividade mesmo durante a seca.
Um dos exemplos mais simbólicos mostrados na reportagem vem da fazenda da pecuarista Carla Namour, no interior de São Paulo, que acaba de receber a certificação de carne de baixo carbono. A produção, que já exportava para mais de 100 países, será servida na COP30, em Belém, como símbolo da transição possível entre eficiência produtiva e compromisso ambiental.
Segundo os pesquisadores da Embrapa, apenas com a recuperação de pastagens degradadas seria possível mitigar até metade das emissões da pecuária brasileira. Nos sistemas mais avançados, como os silvipastoris, a meta é alcançar a neutralidade de carbono, combinando o crescimento das árvores com o sequestro de carbono no solo.
Mais do que uma reportagem técnica, a série do JN ajuda a popularizar um debate que até pouco tempo ficava restrito a especialistas: como alinhar a pecuária brasileira às metas globais de redução de metano e desmatamento, sem abrir mão da sua função social e econômica.
Com o país se aproximando da COP30, exemplos como esse ajudam a consolidar uma narrativa essencial: a carne brasileira pode ser parte da solução climática, desde que venha acompanhada de rastreabilidade socioambiental.
Assista à reportagem completa no Jornal Nacional
Destaques de outubro
Curso Metano na Pecuária: Estratégias Ganha–Ganha
Começou o curso Metano na Pecuária: Estratégias Ganha–Ganha, promovido pelo Instituto Akorde com apoio do Global Methane Hub (GMH). A formação é gratuita e voltada a profissionais técnicos do setor, como representantes técnicos de vendas (RTVs) e extensionistas rurais, com o objetivo de capacitá-los a compreender e aplicar estratégias de redução de metano que promovam ganhos ambientais e econômicos, para que esse tema chegue ao produtor em narrativas mais atrativas e aplicáveis.
O curso terá 10 aulas online e ao vivo (5 blocos, 2 aulas cada), do dia 2 de outubro até 4 de novembro a partir das 19h.
Brazilian–Danish Food System Talks
No fim de setembro, aconteceu em Brasília o Brazilian–Danish Food System Talks, promovido pela Mighty Earth e pela Sociedade Vegetariana da Dinamarca. O encontro reuniu sociedade civil brasileira e internacional para trocar experiências sobre políticas alimentares — como o Guia Alimentar para a População Brasileira e o Plant-Based Action Plan — e discutir recomendações para um fundo de transformação do sistema alimentar que a Dinamarca pretende apresentar na COP30.
Comércio Sino–Brasileiro de Carne Bovina
No dia 21 de outubro, Brasília recebe o evento “Comércio Sino-Brasileiro de Carne Bovina: Perspectivas para a Sustentabilidade e Valorização da Cadeia”. O encontro reunirá autoridades brasileiras e chinesas, especialistas e representantes da indústria, marcando os 51 anos da parceria Brasil–China e debatendo o papel da sustentabilidade como diferencial competitivo nas exportações de carne bovina.
Contagem regressiva para a COP30
Faltando pouco para a COP30, o debate sobre rastreabilidade e transição agropecuária ganha novos espaços e vozes em todo o país, e para facilitar o acompanhamento das frentes de trabalho e fortalecer a articulação entre quem está construindo a narrativa da rastreabilidade e da produção sustentável veja alguns destaques:
Na cobertura climática, o portal O Joio e o Trigo lançou, em junho, um relatório detalhando a relação entre pecuária e crise climática (veja aqui).
E, nas publicações internacionais, o artigo “Brazil and COP30: Calling time on deforestation or agribusiness as usual?”, assinado por Marília David (TEMAS) e outros autores, discute o papel do Brasil na conferência e o dilema entre o fim do desmatamento e a continuidade do modelo agroexportador.
Entre os encontros confirmados para a COP, destaque para o evento do dia 21 de novembro, na UFPA, com o tema “Transparência e rastreabilidade na cadeia da carne: desafios e oportunidades para transformar sistemas agroalimentares”, organizado por IDEC e Imazon.












